A busca por abordagens para minimizar os impactos negativos no meio ambiente é cada vez mais necessária. Nesse contexto, a educação ambiental escolar desempenha um papel crucial. Mas como essa abordagem nas escolas pode contribuir para a formação de uma sociedade mais sustentável?

Neste artigo, vamos discutir a importância de ensinar sustentabilidade nas escolas e apresentar exemplos de como podemos impactar positivamente o planeta por meio das redes de ensino.

Conscientização sobre o impacto humano no meio ambiente

Um dos maiores desafios do século é a conscientização sobre os impactos negativos gerados pelas pessoas no planeta. As mudanças climáticas, por exemplo, são ocasionadas pela emissão de gases do efeito estufa na atmosfera, resultado direto de nossas ações. Atitudes como o desmatamento, a queima de combustíveis fósseis, o descarte incorreto de resíduos e a queima de lixo contribuem para o aumento da concentração desses gases, resultando em alterações climáticas severas.

Para reverter essa situação, é essencial que, desde cedo, as crianças sejam educadas sobre os impactos ambientais de suas ações diárias. A formação de uma sociedade mais consciente e sustentável começa na escola, onde os estudantes aprendem a importância da preservação dos recursos naturais, quais atitudes prejudicam a natureza e como adotar práticas ecológicas e sustentáveis para preveni-las e preservar o ambiente em que vivem.

O papel da educação ambiental nas escolas

Neste cenário, a educação ambiental nas instituições de ensino surge como uma ferramenta indispensável para formar adultos mais conscientes, com hábitos de menor impacto e maior compromisso com a preservação ambiental.

A infância e a adolescência são fases cruciais do aprendizado humano, períodos em que a absorção de conhecimento é contínua e os hábitos adquiridos tendem a se consolidar na vida adulta. Dessa forma, o aprendizado e a conscientização sobre a preservação da natureza tornam-se extremamente relevantes para a formação de uma sociedade mais responsável.

Por isso, a Lei 14.926, sancionada pelo Governo Federal em 17 de julho de 2024, exige que o tema “mudanças do clima e proteção da biodiversidade” seja abordado nas salas de aula a partir deste ano. As instituições de ensino têm a responsabilidade de estimular os estudantes a participarem de atividades de prevenção e redução das mudanças climáticas.

Exemplos práticos de projetos de educação ambiental

Projetos de educação ambiental são iniciativas que promovem conhecimento sobre questões ecológicas, incentivam hábitos sustentáveis e estimulam ações de preservação. Quando aplicados nas escolas, esses projetos incentivam crianças, jovens e responsáveis a cuidarem do meio ambiente por meio de oficinas de compostagem, apresentações de trabalhos escolares, criação de hortas sustentáveis, aulas ao ar livre e pesquisas sobre a importância da natureza.

Exemplos como o projeto “Pescadoras de Plástico”, em Santa Catarina, mostram como é possível aliar educação ambiental à conscientização ecológica. Essa iniciativa incentiva mulheres a coletarem e reciclarem plásticos retirados do oceano, transformando o material em arte e renda. Além disso, as escolas também podem se inspirar em projetos como o “Olas Peru”, uma escola de surfe carbono neutro que conscientiza os alunos sobre a proteção dos oceanos e práticas sustentáveis.

Dessa forma, as instituições de ensino não apenas educam as futuras gerações, mas também se tornam exemplos vivos de responsabilidade ecológica. Esse legado ambiental não só forma uma população mais responsável, como também impulsiona a construção de um futuro mais equilibrado, saudável e sustentável.